Sabes, sinto a tua falta. Sinto falta do teu cabelo. Sinto falta dos teus lábios. Sinto falta do teu olhar. O teu olhar... Aquele olhar. O olhar penetrante e assustador que dói só de manter contacto visual. Só o faço por masoquismo, por loucura. Porque magoa-me. Como tu, como a distância, como o meu pensamento. E que tal desapareceres da minha mente, conseguirias? Que tal deixares de provocar-me? Que tal seria nunca mais nos encontrarmos? O arrependimento mataria? Ou seríamos apenas um dia na vida um do outro? Juro que a próxima vez que te vir te beijo sem pedir licença. Tenho saudades tuas, foda-se.
Mind Secrets
You didn’t lose me, I’m still standing in the same spot you left me.
Lijit Ad Tag
sábado, agosto 27, 2016
domingo, dezembro 16, 2012
The Point Of No Return
Por mais anos que passem, sei que um
dia ficaremos juntos. E sei-o porque a opção de desistir
desapareceu há muito tempo. Só agora o vejo, mas lembro-me na
perfeição do momento que escolhi este caminho para a minha vida.
Nem sequer tive noção da enormidade do que me esperava, mas se
tivesse nada teria sido diferente. Porque tu és a única coisa que
faz sentido na minha vida, a única coisa sem a qual eu não me
imagino. E começo a ver-te tomar as mesmas decisões, vejo-te passar
o último ponto que te permitiria afastares-te de mim. E sei que o
fazes com a consciência perfeita de tudo o que está em jogo.
Um dia todos saberão.
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Ride the snake
Tudo em ti me fascina. Tanto tempo
depois, continuas a surpreender-me com as mesmas coisas que me
surpreendiam no início. Um sorriso, um olhar, um jeito, um sussurro,
um grito.
Vejo-te em toda a parte de mim, em todo
o pedaço da minha vida. Foste o meu passado, és o meu presente,
serás o meu futuro. Sim, és a única coisa que vejo sempre que
tento olhar em frente. A única constante. Independentemente do
cenário que imagino, és a única peça que nunca falta.
Cada momento que passa aproximas-te
mais da compreensão, apercebes-te um pouco melhor de tudo o que nós
somos para mim. E começas a imaginar o mesmo nós, ainda que a
espaços.
Um dia...
quinta-feira, novembro 29, 2012
Vem
Não páras de me fascinar. O que
acabaste de me fazer deixa-me um nó na garganta. Nunca imaginei rir
nesta altura, sentir esperança e pura felicidade.
E dizes tu que tens medo? Tenho a
certeza que nunca paraste para pensar em todo o bem que me fizeste e
me fazes, em como me fizeste e fazes crescer, na capacidade única
que tens para me transformar em escassos momentos.
Talvez não compreendas, afinal de
contas sempre foi assim. Mas só contigo.
A passadeira vermelha está estendida,
só falta a convidada de honra. Não tenhas medo.
sexta-feira, outubro 19, 2012
Mar da Tranquilidade
Pensei
ter-te perdido mais vezes do que as que posso contar. Mas como um
barco levado por uma maré traiçoeira e sádica, voltei sempre para
junto de ti.
Aquilo
que consigo ver nos teus olhos sempre me fascinou. O doce equilíbrio
entre certeza e dúvida, entre confiança e insegurança, entre
firmeza e abismo. A tua alma sempre esteve dividida entre o que és e
o que desejas ser. Mas nada temas, tudo o que sempre quiseste
tornar-te é hoje realidade. Sei que ainda não o compreendeste por
temeres tanto quanto desejas, mas um dia vais ser invadida pela tua
própria conquista e serás feliz.
Eu
sempre assisti na penumbra, demasiado assustado pelo que me fazes
sentir. Bem, quase sempre. Por vezes tinha que aparecer para
lembrar-te que nunca estiveste só.
Resta-me
a tranquilidade de saber que, se o nosso tempo nunca vier, tu sempre
soubeste que te amei.
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