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sexta-feira, outubro 08, 2004

AMOR PORTUGUÊS

Incendeio o meu interior.
Sinto-me um dragão.
Exorciso o calor e o suor que me corre nas veias e me escorre na pele seca, adulterada pelo crescimento e rasgada por ti.
Sinto a tua falta.
Pergunto-me porque ainda existo.
FUZILA-ME.
Se não me queres, FUZILA-ME.
Se me queres, FUZILA-ME.
Só quero esquecer quem és e lembrar o que és para mim.
Enlouqueço só e gelado.
FUZILA-ME.
Se te sonho, FUZILA-ME.
Se me sonhas, FUZILA-ME.
Esqueces-me e eu lembro-te.
FUZILA-ME.
Se te desejo, FUZILA-ME.
Se me desejas, FUZILA-ME.
Se nos desejamos, então, FUZILEMO-NOS.

2 comentários:

João Oliveira disse...

já te disse o que pensava no café, mas aqui vai outra vez...
tá mesmo profundo e curto a repetição do FUZILA-ME e aquele verso "me escorre na pele seca, adulterada pelo crescimento e rasgada por ti"
continua e quando fores a casa traz todos os teus textos que só fazem falta na net...
john[john]

Anónimo disse...

fuzila_me a mim....
se me desejas....
como nao me desejas nao me podes fuzilar....