É viver no paradoxo.
É estar pintado a preto e branco e viver mais que nunca as cores.
É atravessar um oceano para matar e ressuscitar saudades.
É desejar voltar e ansiar partir.
É aprender com quem viveu e começa agora a viver.
É jogar e perder e vencer sem apostar.
É odiar e perdoar quando a ajuda vem do disparate.
É voltar para uma família abandonando outra.
É repudiar com um abraço.
É viver preso na liberdade.
É usar o fogo como refresco.
É aprender o que se conhece e esquecer o desconhecido.
É amar o insuportável.
É reencarnar diariamente.
É mostrar o que não se é e ser conhecido pelo que nunca se foi.
É buscar no passado o Fado.
É guardar rebanhos na luz eléctrica da negra cidade.
É onze e vinte.
1 comentário:
tao profundo....tu ate k es bom naquilo k fazes....bjs more
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