Li-o
nos teus olhos – castanhos, brilhantes, profundos. Tantas vezes os
olhei sem nunca compreender verdadeiramente o que me diziam (o que me
gritavam) e que nunca te poderia assomar aos lábios. Como alguém
desperta de um longo sono, comecei entorpecido. Comecei, aliás,
enfeitiçado – como de costume – pela intensidade. Mas viria a
conseguir compreender, a conseguir mostrar ao teu olhar o caminho de
volta pelo labirinto que a tua mente criou para prender o sorriso que
soltaste.
1 comentário:
Like , Like , q romântico ! Um amor platônico sempre tem seu charme . M.Fogueira
Enviar um comentário