Perguntaste-me
várias vezes como estou, como estava, como estaria. Sempre respondi
abertamente, pois as respostas fechadas são e serão sempre tuas.
Misteriosas, insinuantes, nunca confirmadas, meias-palavras, mas
sempre tuas.
Parto
para ti com uma confusão na cabeça e outra no peito. Sinto dor.
Pela saudade, pela ignorância do que virá, pelo medo... Não pelo
medo do que possa acontecer, não pelo medo do que possa não
acontecer... pelo medo de voltarmos a adiar por longos anos o que vai
acontecer.
Será
a altura certa para nos vermos? Estaremos preparados? Não estarão
as nossas cabeças demasiado confusas, demasiado pesadas, demasiado
cheias?
A
única coisa que me tranquiliza é a eternidade. A certeza que vamos
continuar independentemente do que possa acontecer. Porque já
resistimos ao tempo. Já resistimos às saudades. Já resistimos à
distância.
Será
que resistiremos um ao outro?
1 comentário:
a duvida é um elemento q move a nossa vida ..sempra haverá , para mim é o tempero da vida .MF
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