A
saudade pesa no peito. Frio como gelo, pesado com chumbo, doentio...
Uma dor aguda e romba ao mesmo tempo. Entorpece o espírito...
O calor
que emana da tua voz derrete o gelo e o chumbo. Aquece-me, mexe-me,
eleva-me a mente, acalma a dor... Acorda o espírito.
Todos
falam numa paixão por resolver, num grande amor que não volta, numa
adolescência adormecida. E falam disso com a saudade nos olhos e
idade na alma. São como velhos olhando para a sua vida e
arrependendo-se do que poderia ter sido.
Eu
prefiro acordar para a actualidade da adolescência passada, mas
nunca adormecida. E pensar como vai ser! Com saudade, mas juventude na
alma. Com mais saudades do que está para vir do que do que já
passou.
A minha
história de amor começa agora.
Sem
arrependimentos.
Para
sempre.
Contigo.
Amo-te.
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